“Nada, portanto, veneráveis irmãos, se pode dizer estável ou imutável na Igreja, segundo o modo de pensar dos modernistas. Para o que também não lhes faltaram predecessores, esses de quem o nosso predecessor Pio IX escreveu: “Estes inimigos da revelação divina exaltam com os maiores louvores o progresso humano, desejariam, com temerário e sacrílego atrevimento, introduzi-lo na religião católica, como se ela não fosse obra de Deus, mas obra dos homens. Ou algum sistema filosófico, que se possa aperfeiçoar por meios humanos. (1)
Na mesma linha, mais à frente, S. Pio X cita o Vaticano I:
A doutrina de fé por Deus revelada, não é proposta à inteligência humana para ser aperfeiçoada, como uma doutrina filosófica, mas é depósito confiado à Esposa de Cristo, para ser guardado com fidelidade e declarado com infalibilidade. Segue-se, pois, que também se deve conservar sempre aquele mesmo sentido dos dogmas sagrados, já uma vez declarado pela Santa Mãe Igreja, nem se deve jamais afastar daquele sentido sob pretexto e nome de mais elevada compreensão. (2)
Fonte: Encíclica Pascendi Dominici Gregis
Roma, no dia 8 de setembro de 1907.
Notas:
1. Encíclica Qui Pluribus, de 9 de novembro de 1846.
2. Concílio Vaticano I. Constituição Dei Filius de fide catholica, cap.IV.
SEGUNDA-FEIRA, 17 DE OUTUBRO DE 2011