08 de Fevereiro – Dia de Santa Josefina Bakhita
Tomamos a liberdade, pois estamos entre amigos, de dirigir este post a duas pessoas muito amadas por nós: Helena, nossa terceira filha e Bruno que chegou de mansinho e agora já é nosso filho também. Os dois contrairão matrimônio no dia 08 de fevereiro e essa homenagem é para eles.
Helena, filha querida, há 11 anos estávamos em Roma e pudemos participar da canonização de Santa Josefina Bakhita. Graciosamente, Deus que te concedeu a graça de estar presente em sua canonização deu-lhe mais um presente: casar-se com Bruno no dia 08 de fevereiro, dia de Bakhita que quer dizer “afortunada”. Deus é maravilhoso e nos mima todos os dias, mas algumas vezes Ele se supera e nos arranca lágrimas por tanto amor e tanto carinho.
Queridos Helena e Bruno, desejamos que Deus e a querida Bakhita cubram de alegrias esse casamento que tanto nos orgulha. Sejam felizes com as bênçãos de Deus!
Sonia e Valter
Santa Josefina Bakhita – 08 de Fevereiro
Testemunhou com a própria vida a alegria de servir a Cristo em todos os momentos do seu dia
Santa irmã morena, como era conhecida, nasceu no Sudão, em 1869. Santa Josefina, como muitos naquele tempo, viveu a dureza da escravidão. Bakhita, que significa “afortunada”, não foi o nome dado a ela pelos pais, mas por uma das pessoas que, certa vez, a comprou.
Por intermédio de um cônsul italiano que a comprou, ela foi entregue a uma família amiga deste de Veneza. Ali, ela tornou-se amiga e também babá da filha mais nova deles que estava nascendo.
Em meio aos sofrimentos e a uma memória toda marcada pela dor e pelos medos, ela foi visitada pelo amor de Deus. Porque essa família de Veneza teve de voltar para a África, em vista de negócios, tanto a filha pequena quanto a babá foram entregues aos cuidados de irmãs religiosas de Santa Madalena de Canossa. Ali, Santa Bakhita conheceu o Evangelho; conhecendo a pessoa de Jesus, foi se apaixonando cada vez mais por Ele.
Com 21 anos, recebeu a graça do sacramento do batismo. Livremente, ela O acolheu e foi crescendo na vida de oração, experimentando o amor de Deus e se abrindo à ação do Espírito Santo.
Quando aqueles amigos voltaram para pegar Bakhita e a criança, foi o momento em que ela expressou o seu desejo de permanecer no local, porque queria ser religiosa. Passado o tempo de formação, recebeu a graça de ser acolhida como religiosa. Isso foi sinal de Deus para as irmãs e para o povo que rodeava aquela região.
Santa Josefina Bakhita, sempre com o sorriso nos lábios, foi uma mulher de trabalho. Exerceu várias atividades na congregação. Como porteira e bordadeira, ela serviu a Deus por intermédio dos irmãos. Carinhosamente, ela chamava a Deus como seu patrão, “o meu Patrão”, ela dizia.
Conhecida por muitos pela alegria e pela paz que comunicava, ela, com o passar dos anos, foi acometida por uma grave enfermidade. Sofreu por muito tempo, mas na sua devoção a Santíssima Virgem, na sua vida de oração, sacramental, de entrega total ao Senhor, ela pôde se deixar trabalhar por Deus, seu verdadeiro libertador. Ela partiu para a glória e foi canonizada pelo Papa João Paulo II no ano 2002.
Santa Bakhita, rogai por nós!