A importância dos Reis Magos é sobretudo religiosa; são os protagonistas da Epifania, ou seja, da manifestação de Deus a todos os homens, de todos os povos da terra.
Já tinham sido anunciados no Antigo Testamento (o livro dos Reis e Isaías) e São Mateus descreve-os como “magos do Oriente”. Que fossem três e reis, é uma tradição que se consolidou rapidamente, como demonstra Orígenes, teólogo do século II. Provavelmente tratava-se de sacerdotes da Babilônia, do culto de Zoroastro, dedicados à astrologia.
No século V, Leão Magno fixa em três o número de reis, representando assim as três raças humanas: a semítica, representada pelo rei jovem; a camítica, representada pelo rei negro e a jafética, representada pelo rei mais velho. No século XV, com a descoberta de novas terras, adquirem os seus rasgos definitivos.
Ao longo da história receberam nomes como Magalath, Galgalath e Serakin; Appellicon, Amerin e Damascón; ou Ator, Sater e Paratoras. Os nomes Melchior, Gaspar e Baltasar aparecem pela primeira vez num pergaminho do século VII.
Os restos dos reis magos, depois de terem sido encontrados por Santa Helena em Saba, tiveram uma agitada transladação por toda a Europa, até que finalmente repousaram na catedral de Colônia.
Fonte: https://opusdei.org/pt-pt/article/muitas-historias-um-natal/