O blog spedeus prima por seu amor e respeito pela Igreja e pela unidade católica, o que pode ser visto em outro artigo que publica hoje “Se é Deus, vamos matá-Lo!” no qual é lembrado que o demônio procura criar toda sorte de divisão entre os católicos e que cabe a nós saber manter a unidade. Curiosamente o blog publica, logo após, o artigo que estamos postando e que narra o famoso episódio no qual S. Paulo corrigiu S. Pedro. Contradição? Nenhuma. O espírito de união não consiste em deixar de apontar erros, quando necessário, e com a devida caridade. Afinal, na história das heresias, quem provocou divisões não foram os santos que se ergueram para defender a santidade da Igreja e sim aqueles que procuraram rasgar a túnica inconsútil de Cristo. Foi Ario quem provocou a divisão negando a divindade de Cristo. S. Atanásio, seu grande adversário, foi o defensor da unidade e da ortodoxia. Se não entendemos isso passamos a defender uma falsa unidade dentro da Igreja para alegria de seus adversários externos e internos. (Claravalcister).
«Quando vi que eles não estavam a agir conforme a verdade do Evangelho, disse a Pedro, na frente de todos: «Tu és judeu, mas vives como os pagãos e não como os judeus. Como podes, então, obrigar os pagãos a viverem como judeus?» Jesus Cristo é o centro da vida — Nós somos judeus de nascimento, e não pagãos pecadores. Sabemos, entretanto, que o homem não se torna justo pelas obras da Lei, mas somente pela fé em Jesus Cristo. Nós também acreditamos em Jesus Cristo, a fim de nos tornarmos justos pela fé em Cristo e não pela observância da Lei, pois com a observância da Lei ninguém se tornará justo.
Nós procuramos tornar-nos justos em Cristo; mas também somos pecadores como os outros.
Então, será que Cristo estaria ao serviço do pecado? Claro que não!» (Gal2, 14-17)
Deveremos evitá-lo por amor a Jesus Cristo e à Sua Igreja, mas não cometemos nenhuma heresia ou blasfemamos se com profundo respeito e presença de Deus manifestarmos o nosso desacordo por algo dito pelo Papa se à semelhança de S. Paulo entendermos que se justifica tal ato de absoluta exceção.
Fonte:http://spedeus.blogspot.com/ – 25 de janeiro de 2019