São Josemaria Escrivá:
O carinho de Nossa Senhora por nós
“As mães não contabilizam os pormenores de carinho que os seus filhos lhes demonstram, não pesam nem medem com critérios mesquinhos. Uma pequena demonstração de amor, saboreiam-na como se fosse mel e acabam por conceder muito mais do que receberam. Se assim fazem as mães boas da terra, imaginai o que poderemos esperar da nossa Mãe, Santa Maria!
Agrada-me voltar,
em pensamento, àqueles anos em que Jesus permaneceu junto de sua Mãe e que
abarcam quase toda a vida de Nosso Senhor neste mundo. Vê-lo pequeno quando
Maria cuida d’Ele e o beija e o entretém… Vê-lo crescer diante dos olhos
enamorados de sua Mãe e de José, seu pai na terra… Com quanta ternura e com
quanta delicadeza Maria e o Santo Patriarca se preocupariam com Jesus durante a
sua infância! E, em silêncio, aprenderiam muito e constantemente d’Ele. As suas
almas ir-se-iam afazendo à alma daquele Filho, Homem e Deus. Por isso, a Mãe –
e, depois dela, José – conhece como ninguém os sentimentos do coração de Cristo
e os dois são o caminho melhor, diria até que o único, para chegar ao Salvador.
Que em cada um de vós, escrevia Santo Ambrósio, esteja a alma de Maria,
para louvar o Senhor; que em cada um esteja o espírito de Maria, para se
regozijar em Deus.” (Amigos de Deus, 280–281)
Bem Aventurado Dom Álvaro
“Concedei-me, meu Deus, a graça da humildade”
“Fazei, Senhor, que eu tenha sempre presentes as palavras de Jesus: Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis repouso para as vossas almas (Mt 11, 29). Dai-me a sinceridade de reconhecer que muitas das minhas inquietações e ansiedades procedem do meu amor próprio, da excessiva preocupação pelo que os outros pensam de mim, da tristeza de ter ficado mal, de ter fracassado; de achar que não me valorizam; de perceber que não sou o centro das atenções…; ou seja, do orgulho. Concedei-me, meu Deus, a graça da humildade, sem a qual «não existe caridade nem nenhuma outra virtude e, portanto, é impossível que haja verdadeira vida cristã» (Beato Álvaro, CP, 1/8/1989). Que saiba pensar menos em mim mesmo, na minha importância, no meu sucesso e interesse, e me preocupe mais com os outros, feliz de poder ajudá-los e servi-los”.
FONTE: https://www.padrefaus.org/storage/2017/11/NOVENA-SERENIDADE.pdf