«Nem todas as religiões são “fé”. O budismo, por exemplo, na sua forma clássica, não visa este ato de auto-transcendência de encontro com o Totalmente Outro, Deus que me fala e me convida ao amor. Característico para o budismo é, pelo contrário, um ato de radical interiorização, não sair de si (ex-ire) mas descer até ao interior, o que deve conduzir à libertação do jugo da individualidade, do peso de ser pessoa, ao retorno à identidade comum a todo o ser. E isto, em confronto com a nossa experiência existencial, pode ser definido como não-ser, como nada, se quisermos exprimir toda a sua alteridade.»
(Joseph Ratzinger – Olhar para Cristo)
«É São Paulo quem te diz, alma de apóstolo: “Justus ex fide vivit” – O justo vive da fé.- Que fazes tu, que deixas apagar esse fogo?»
(S. Josemaría Escrivá de Balaguer – Caminho 578)
«Ensinar alguém, para o trazer à fé, […] é dever de todo o pregador e, mesmo, de todo o crente»
(S. Tomás de Aquino – Summa theologiae, 3 q. 71, a. 4, ad 3)
Elemento fundamental, tão ou mais importante que o pão para a boca, “O homem não vive só de pão, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4, 4).
Quando rezamos o Pai Nosso e dizemos “o pão nosso de cada dia nos dai hoje”, incluamos como parte desse pão, a fé que já temos dentro de nós, para que a sintamos aumentada a cada dia que passa, diria mesmo, a cada micro segundo da nossa vida.
Extraído de http://spedeus.blogspot.com.br/